Operação vitrine volta ao debate com Nilvan no 2° Turno. Processo segue em sigilo

A operação “vitrine” foi uma operação deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba no ano de 2017, contra suspeitas de venda de produtos falsos de grandes marcas de roupas e acessórios em João Pessoa.

Na época, cinco lojas situadas nos bairros de manaíra, bessa e tambiá foram alvos da operação. O prejuízo para as marcas foi estimado em mais de 1 milhão de reais, fora a sonegação fiscal, segundo a delegada Vanderleia Gadi. 

As lojas da Griff Multimarcas, eram de propriedade de Nilvan Ferreira, e gerenciadas por suas filhas.

Com a presença do candidato Nilvan Ferreira no segundo turno das eleições municipais de João Pessoa, voltaram a circular em grupos de aplicativos de mensagens e nas redes sociais, vídeos e notícias da operação, que ainda tramita na justiça, em sigilo.

Na ocasião, a perícia do IPC (Instituto de Polícia Científica), constatou que os produtos se tratavam de falsificação:

Foto: Perícia 

Produtos foram apreendidos e periciados pelo IPC

A operação teve início com a denúncia por parte de lojistas concorrentes, que se sentiram prejudicados com a concorrência desleal.

Segunda a polícia:

“Em março deste ano, representantes de marcas de roupa nos procuraram [a Polícia Civil] e fizeram a denúncia de que lojas de João Pessoa estavam vendendo produtos falsificados. […] Como os produtos precisam passar por perícia para saber se são falsos, ninguém foi preso em flagrante”, informou a delegada Vanderleia.

DEFESA

Em sua defesa, Nilvan atribui a operação Vitrine a um desmando de Ricardo Coutinho, à época Governado do Estado, para atacá-lo e segundo ele, “destruí-lo”. 

Em entrevista em julho deste ano, Nilvan reforçou sua tese de perseguição: 

Segundo Nilvan, a operação foi construída em alguns gabinetes da Central de Polícia com a ajuda da deputada Estela Bezerra (PSB) para que tentar atacar a sua honra, pela questão profissional, e sua família porque suas filhas cuidavam das lojas.

Continuou:

“Eu vou dizer por a + b que o rapaz da tornozeleira foi o grande responsável pra me destruir, porque eu fui sempre alguém que lhe contrariou nas opiniões em relação ao seu governo e as falcatruas”, disse o pré-candidato.

Nilvan Ferreira disputa o 2° Turno das eleições municipais de João Pessoa, contra Cícero Lucena do PP, após ter recebido mais de 60 mil votos no 1° turno.

Por NEGOPB

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