Emlur faz limpeza diária na orla para manutenção da proteção ambiental

A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) realiza a coleta de resíduos sólidos por toda João Pessoa. Na orla, o cuidado é redobrado para proteger a natureza. Apesar da realização de campanhas educativas, ainda há pessoas que sujam a praia ou a calçadinha com restos de alimentos e embalagens plásticas e de metal. Para manter a limpeza da orla, a Emlur executa limpeza diária da faixa de areia, varrição da calçadinha e ciclofaixa, e coleta dos resíduos domiciliares.

Em maio deste ano, a Autarquia substituiu tambores de lixo por 32 contentores (contêineres) – com maior capacidade de armazenamento de resíduos – e instalou mais 40 papeleiras nos postes da calçada, no trecho que vai da Feirinha de Tambaú até o final do Cabo Branco.

Os caminhões compactadores passam quatro vezes ao dia nas vias à beira-mar para recolher os resíduos da catação e varrição armazenados nos contentores, considerando o fluxo dos bares, restaurantes e quiosques. Nas ocasiões, igualmente são coletados os resíduos domiciliares.

“Nosso Litoral deve ser muito bem cuidado. Por isso, as ações de limpeza ocorrem em diversas frentes, em razão da necessidade de conservação destas áreas de preservação ambiental, um bem público de valor inestimável”, afirma o superintendente da Emlur, Ricardo Veloso.

Faixa de areia – A limpeza da faixa de areia das praias da Capital é feita de modo mecânico, com o veículo saneador de praia, e manual, com o trabalho dos agentes de limpeza. Joseilton Xavier é um dos agentes da limpeza da faixa de areia de trecho da praia de Cabo Branco. O serviço de catação de resíduos começa bem cedo, às 6h, e se estende durante o dia.

“Normalmente, encontramos latinhas de bebidas, cocos, e materiais plásticos diversos, como pratos e copos, além de palitos de espetos. Nosso cuidado é para que esse material não seja recolhido pela água do mar”, se preocupa Joseilton Xavier.

Todo o material encontrado é colocado nas manilhas (lixeiras) dispostas ao longo da faixa de areia. “Quando as manilhas estão cheias, nós colocamos as sacolas com resíduos nos contentores que estão na avenida, para que o caminhão compactador passe e recolha tudo”, explica Joseilton Xavier. Para ele, ainda falta o entendimento de educação ambiental e proteção ao meio ambiente por parte da população.

População aprova limpeza – O recepcionista Galvão de Freitas, residente no Cristo Redentor, aprova a limpeza da faixa de areia, na praia de Cabo Branco. “Eu costumo vir à praia de três a quatro vezes por semana, então, posso afirmar que está sempre limpa, sempre vejo os agentes trabalhando”, conta ele. O jovem afirma que também faz sua parte. “A minha família me ensinou as noções de educação ambiental. Eu sempre recolho meu lixo e descarto nas lixeiras”.

A administradora Aluísia Rocha, residente em Campina Grande, está passando férias na Capital, e não deixou de visitar as praias. “João Pessoa tem um litoral muito ordenado. Além de um lugar bonito e natural, a orla está limpa. Nós viemos com as crianças, trouxemos lanches e sacolas para armazenar o que for consumido. Acho que todos deveriam ter esse cuidado com o meio ambiente”.

Educação ambiental- A Emlur realiza um trabalho de educação ambiental, inclusive, na orla de João Pessoa, para orientar os comerciantes e trabalhadores de bares, restaurantes e quiosques sobre o correto descarte de resíduos. A orientação também se estende aos banhistas e frequentadores da orla. O objetivo é evitar a sujeira e proliferação de doenças, oriundas do mau acondicionamento e descarte dos resíduos.

O comerciante de um quiosque em Cabo Branco, Nelson Constantino, conta que a dinâmica de descarte de resíduos melhorou com a instalação de novos contentores ao longo da orla. “Antes, eles ficavam logo cheios de sacolas de lixo. Agora, com esses equipamentos que são maiores, não temos esse problema. Nós acondicionamos bem os resíduos nas sacolas, para não vazar, e evitamos aquele mau cheiro”.

Calçadinha e ciclovia – O serviço de limpeza urbana na orla ainda inclui a varrição da calçadinha e da ciclovia, que conta com serviço da varredeira mecanizada. A equipe de agentes da varrição faz um reforço limpando possíveis áreas que o maquinário não alcança.

A agente de limpeza Claudia Santos trabalha há oito anos na varrição da orla. “É um trabalho difícil, mas, ao mesmo tempo, agradável e recompensador. Tem gente que passa e elogia, mas tem quem joga lixo no chão na nossa frente, mesmo tendo um contentor ou uma papeleira próxima”, conta ela.

Conforme Claudia Santos, além de areia no calçadão, ela também varre latinhas, copos descartáveis e outros materiais plásticos. “Eu junto tudo e coloco no carrinho. Quando a sacola plástica está cheia, descarto tudo no contentor. Além disso, faço a limpeza de todas as papeleiras que eu encontro no percurso”.

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