Assessores do Gabinete do Ódio admitem à PF atuar no governo
Um assessor especial do presidente Jair Bolsonaro contradisse seu antigo chefe em depoimento no inquérito que investiga atos antidemocráticos contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso. A reportagem é de Igor Mello e Juliana Dal Piva.
Tércio Thomaz admitiu que dois assessores que trabalham com ele, José Matheus Salles Gomes e Mateus Diniz, tinham atuação junto à Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República). Eles contaram à PF (Polícia Federal), pela primeira vez, suas funções, com detalhes.
Já o ex-titular da Secom Fabio Wajngarten disse à CPI da Covid que Tércio Thomaz não tinha relação com o trabalho da pasta.
Thomaz é considerado líder do Gabinete do Ódio, focado em atacar adversários políticos do presidente nas redes sociais
Questionado na CPI sobre a influência de Thomaz na Secom, Wajngarten negou qualquer atuação.
“O senhor Tércio nunca fez parte do quadro da Secom. O senhor Tércio nunca participou de decisões estratégicas, seja de qualquer conteúdo que a Secom determinou, veiculou ou planejou. Nenhuma interferência do senhor Tércio.”
Por; UOL