Greve nas universidades: veja como ficam instituições da PB após decisão nacional de encerrar paralisação

Sindicatos confirmam tendência de encerrar greve, mas após trâmites legais. Entendimento só não é seguido pelos técnicos-administrativos de UFPB e UFCG.

Por g1 PB

Os dois sindicatos que representam os professores da UFPB e da UFCG e o sindicato que representa os professores e os técnicos-administrativos do IFPB são unânimes em dizer que a tendência é que a categoria retorne às aulas nos próximos dias, atendendo assim encaminhamento feito pelos respectivos comandos nacionais de greve. Cada um dos sindicatos ainda vai precisar realizar suas próprias assembleias locais, o que pode alterar a data exata de retorno às atividades, mas o consenso geral é de que a grave está perto do fim.

Desde que os comandos de greve anunciaram a indicação de fim de paralisação, no domingo (23), o g1 entrou em contato com o Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb), o Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) e o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintefpb). Os três informaram que já deliberaram em favor da “saída unificada da greve”.

O que muda a partir de agora, no entanto, é como e quando isso se dará. No caso da UFPB, por exemplo, os professores vão realizar assembleias nos diferentes câmpus da instituição nesta quarta-feira (26) e nesta quinta-feira (27) para aprovar o encerramento oficial da paralisação. Depois, devem dialogar com a reitoria para discutir um novo calendário para a instituição.

O Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg), por sua vez, informou que já no dia 20 de junho havia deliberado pela proposta de saída unificada da greve, e que isso deve acontecer nos próximos dias. A assessoria do sindicato, no entanto, informou que ainda não há uma data confirmada para a assembleia acontecer, mas o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) recomenda que isso aconteça até o dia 3 de julho.

Deliberação de saída de greve da UFCG foi definido em 19 de junho, mas precisa ser confirmada em assembleia — Foto: Adufcg/Divulgação

Deliberação de saída de greve da UFCG foi definido em 19 de junho, mas precisa ser confirmada em assembleia — Foto: Adufcg/Divulgação

Já no IFPB, cujo sindicato representa tanto os professores como os técnicos-administrativos, a plenária estadual aconteceu em 19 de junho, deliberando por aceitar as propostas apresentadas e continuar em estado de greve até a assinatura do acordo a ser firmado entre o Governo Federal e o comando nacional de greve.

Existe uma indicação de que essa assinatura deve acontecer nesta quarta-feira (26), mas não é nada oficial ainda. Só depois disso o comando de greve local vai se reunir com a reitoria, pois cada campus do IFPB tem suas particularidades.

A decisão desse domingo (23) põe fim a uma greve que em nível nacional durou mais de 60 dias, mas que não se iniciou de forma igual em todas as instituições. Por exemplo, os professores e técnicos-administrativos do IFPB iniciaram a greve em 3 de abril. Mas os professores da UFPB só entraram em greve em 3 de junho e os da UFCG em 6 de junho.

Além dessas categorias, a dos técnicos-administrativos vinculados às universidades federais foi a única a rejeitar, no último dia 21, a proposta de reajuste encaminhada pelo governo. Tantos os técnicos-administrativos da UFPB como da UFCG estão em greve desde 11 de março

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