Assessora de Schumacher revela informações sobre o piloto e sua família
Sabine Kehm, assessora de Michael Schumacher, concedeu uma entrevista à jornal italiano, em que comenta sobre a família do piloto
Já se passaram sete anos desde o acidente que tirou Michael Schumacher dos holofotes. Pouco se sabe sobre o estado de saúde do piloto, que se acidentou enquanto esquiava com a família em Meribel, nos Alpes Franceses, em 2013. Uma das pessoas que mantém o sigilo de saúde do piloto é sua assessora, Sabine Kehm, que falou recentemente ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport sobre a família Schumacher. PUBLICIDADE
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Kehm, que está ao lado da família Schumacher desde 1999, conversou com o jornalista Andrea Cremonesi, que foi até Gland, cidade suíça com dez mil habitantes, onde moram os Schumachers. De lá, a assessora comentou ao jornal que “raramente vi uma família tão unida. A família sempre esteve com ele, embora os jornalistas não pudessem vê-la. Schumacher sentiu a necessidade de tê-la por perto, especialmente [a esposa] Corinna nos finais de semana que pareciam complicados”, conta.
Na família Schumacher, o filho Mick segue os passos do pai e estreia este ano nas pistas de Fórmula 1 pela Haas. Porém, para Kehm, as semelhanças terminam por aí. “Discordo totalmente quando dizem que Mick e Michael são idênticos. O sorriso de Mick é o de Corinna e ela está muito envolvida em todas as decisões que afetam seu filho”, comenta.Veja também
Poucas pessoas viram Schumacher desde 2013, entre eles estão o piloto brasileiro Felipe Massa e Jean Todt, atual presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e ex-dirigente da Ferrari durante as vitórias de Schumi entre 2000 e 2004. Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flávio Briatore, ex-chefe do piloto na Fórmula 1, visitou o piloto no ano passado e comentou que Schumacher não falará mais.
A casa da família possui uma ala hospitalar para cuidar do piloto, com isso, são gastos 140 mil euros (cerca de R$ 549 mil) por semana com toda a estrutura médica necessária.
Com a pandemia, as visitas ao piloto alemão ficaram ainda mais restritas, por medo de contaminação, comenta Kehm. No ano passado, estava prevista uma transfusão de células-tronco cardíacas no piloto para regeneração do sistema imunológico, porém, devido ao coronavírus, o procedimento teve de ser adiado para evitar um risco de contaminação.
Sempre muito reservado, Sabine termina a entrevista contando que um dia Michael estava passeando com seu cachorro pela cidade quando uma senhora se aproximou para conversar, e disse: “‘Você sabia que Schumacher mora por aqui?’ e ele discretamente responde: ‘Oh, é mesmo?’”.
Por Julia Storch