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Existem 4 tipos de orgasmo; sexóloga revela como chegar em cada um

Sexóloga explica a coluna quais são os diferentes tipos de orgasmo e como chegar ao clímax em cada um deles

Você pode até dominar a arte do orgasmo: conhece seu vibrador favorito, sua posição preferida e uma ou outra técnica que sempre funciona. Mas pessoas com vulva têm tecido nervoso espalhado por todo o clitóris e lábios, o que significa que existem muitas zonas erógenas diferentes para explorar — e ainda mais caminhos para o clímax do que você imagina.

Dito isso, para sermos bem técnicos, não existem tantos tipos diferentes de orgasmos, mas sim diferentes maneiras de evocar a sensação. Às vezes, estimular uma área específica pode resolver o problema, outras vezes, pode ser uma combinação de diferentes técnicas. E, principalmente, o que funciona para uma pessoa, não necessariamente funciona para outra.

A sexóloga Stephanie Seitz destaca que quando falamos de orgasmo feminino, estamos falando de um universo e não de uma caixinha única, e cita quatro tipos de orgasmo:

Clitoriano

É o tipo de orgasmo mais comum entre as mulheres. O clitóris possui mais de 8 mil terminações nervosas, o dobro do pênis, então é natural que seja o caminho mais direto para o prazer.

“Muitas pessoas acreditam que o clitóris é apenas aquela parte visível externamente, porém essa é apenas a ‘pontinha do iceberg’. A maior parte da sua estrutura é interna, com ramificações que se estendem pelas laterais da vulva, envolvendo a entrada da vagina”, explica.

Por isso, a sexóloga destaca que mais do que estimular a glande clitoriana, é importante explorar as laterais internas, aquela região mais fofinha ao redor da entrada vaginal.

O orgasmo contribui para o bem-estar físico e psicológico, com efeitos positivos no humor e na autoestima

Stephanie aponta que a maioria das mulheres têm mais facilidade para o clitoriano, porque o clitóris é altamente inervado.

Vaginal

Acontece por meio de estímulos internos, principalmente na região do ponto G, uma área esponjosa localizada na parede frontal da vagina e também do ponto A, que fica um pouco mais profundo.

“Ele pode ser alcançado durante a penetração, porém muitas mulheres o descobrem primeiro através da estimulação com os dedos ou com sex toys”, destaca.

A sexóloga também explica que o orgasmo vaginal não é tão simples de alcançar, mas quando vem, muitas mulheres descrevem como mais profundo, mais interno.

Ou seja, se você estiver tendo relações sexuais com penetração, tente uma posição que estimule seu ponto G — posições com penetração traseira funcionam bem para isso — e continue estimulando a área até atingir o orgasmo.

Misto

É a combinação de estímulos do clitóris + regiões internas (ponto G/A). Costuma ser relatado como o mais intenso porque une camadas diferentes de prazer.

“Muitas mulheres consideram o misto o mais intenso porque une o melhor dos dois mundos”, brinca a profissional.

Múltiplo

Os orgasmos múltiplos acontecem quando a mulher atinge vários picos de prazer em sequência, com pouco ou nenhum intervalo entre eles.

“Isso é possível porque o corpo feminino não possui um período refratário rígido como acontece com muitos homens. Ou seja, após o primeiro orgasmo, a mulher pode continuar estimulando e elevando a excitação para alcançar novos picos”, explica a sexóloga do INTT.

Fatores emocionais influenciam no orgasmo?

A sexóloga também aponta que o prazer feminino não é só físico. “O corpo precisa se sentir seguro. O sistema nervoso é o grande maestro da excitação e ele responde a: conexão, confiança, relaxamento, autoconhecimento e presença.”

Basicamente, tudo depende do que excita sua mente e seu corpo, o que pode exigir prática e paciência enquanto você explora as diferentes zonas erógenas.

“Quando a mulher está conectada com o próprio corpo e/ou com o parceiro, o prazer flui. Por isso, muitas mulheres relatam orgasmos mais intensos quando se sentem desejadas, seguras e com pessoas de confiança”, emenda Stephanie.

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